Hans Holbein, o Jovem
Hans Holbein, o Jovem (1497/98 – 1543), foi um artista alemão, pintor renascentista que nasceu em Augsburg, Bavária, por volta de 1497. Aprendeu a pintar com seu pai, Hans Holbein, o Velho. Mais tarde, foi com seu irmão Ambrosius Holbein para Basiléia onde encontrou vários eruditos, entre eles o humanista holandês Erasmo de Rotterdam. Holbein foi convidado por Erasmo para ilustrar suas Sátiras e outros livros, incluindo, ainda, contribuições para a tradução de Martinho Lutero da Bíblia para o alemão. Como seu pai, projetou janelas de vidro jateado e pintou muitos retratos. Com a Reforma Protestante, Holbein encontrou dificuldades em se sustentar como artista em Basiléia, e mudou-se, então, para Londres em 1526. Erasmo lhe deu uma carta de apresentação endereçada ao autor e estadista inglês Sir Thomas More. Holbein pintou diversos retratos na Corte de Henrique VIII. Nesse período, desenhou as roupas oficiais do Rei.
Um das peças mais significativas de sua obra, e da estética renascentista do Norte da Europa, é a Madonna de Darmstadt. Hans Holbein inspirou-se em modelos italianos para pintar a Virgem Maria com o Menino Jesus e o pequeno João. E, neste mesmo quadro, retratou no seu estilo peculiar a família de um comerciante de Basiléia.
Um das peças mais significativas de sua obra, e da estética renascentista do Norte da Europa, é a Madonna de Darmstadt. Hans Holbein inspirou-se em modelos italianos para pintar a Virgem Maria com o Menino Jesus e o pequeno João. E, neste mesmo quadro, retratou no seu estilo peculiar a família de um comerciante de Basiléia.
Em 1528, depois de um período em Londres, Hans Holbein regressou para Basiléia, a fim de completar aí sua formação. Mas o ambiente em Basiléia estava impregnado pelas novas idéias da Reforma protestante, especialmente de Calvino, um tanto avessas às representações pictóricas e imagens religiosas tão comuns nas obras dos pintores em geral, resolveu retornar a Londres.
Holbein também projetou diversos dos extravagantes monumentos e decorações para a coroação da segunda mulher de Henrique VIII, Ana Bolenha, no verão de 1533. Existem vários rascunhos que supostamente se referem à Ana Bolenha, feitos por Holbein. Um, contudo, mostra uma mulher vestindo camisola de dormir e com características corporais um tanto arredondadas. Há quem diga que este mostra a rainha quando estava grávida, em alguma época entre 1533 e 1535, mas pesquisas recentes sugerem que o rascunho se refere a uma das damas de companhia de Ana, provavelmente Lady Margaret Lee ou uma de suas irmãs. É muito provável que qualquer rascunho ou retrato de Ana Bolenha pintados por Holbein tenham sido destruídos após ter sido decapitada em 1536 sob falsas acusações de traição, adultério, incesto e bruxaria.
Holbein seguramente pintou a terceira esposa de Henrique VIII, Jane Seymour, e o retrato feito por ele, reflete com acuidade a sua aparência. Ele também pintou a irmã de Jane, Elizabeth Seymour, que se casou com o filho de Thomas Cromwell. Este retrato foi incorretamente identificado como a quinta esposa de Henrique, a Rainha Catherine Howard quando descoberto na era Vitoriana.
Anos mais tarde, ele trabalhou tanto em Basiléia quanto em Londres. Em uma de suas estadas em Londres ele pintou o mercador alemão Georg Gisze no posto avançado da Liga Hanseática em Londres, chamada de Steelyard (Stalholf).
Holbein pintou Anne de Cleves para Henrique VIII durante as negociações para o casamento, uma prática comum na era anterior à fotografia. Henrique criticou o retrato como sendo muito elogioso à Anne, alegando que o retrato era muito mais bonito do que ela, mas parece que Henrique. Há debates a respeito de um retrato-miniatura de uma jovem mulher usando um vestido dourado e jóias, se o mesmo seria, de fato, uma pintura de Holbein da quinta esposa de Henrique VIII, Catherine Howard.
Os retratos de Holbein continuam causando impacto ainda hoje. Frits Duparc, diretor da Museu Mauritshuis conta que, ao ver pela primeira vez o retrato de um jovem, teve a impressão de estar diante de um assassino: expressão de frieza, olhos amarelados e a crueldade estampada em torno da boca.
Holbein pintou Anne de Cleves para Henrique VIII durante as negociações para o casamento, uma prática comum na era anterior à fotografia. Henrique criticou o retrato como sendo muito elogioso à Anne, alegando que o retrato era muito mais bonito do que ela, mas parece que Henrique. Há debates a respeito de um retrato-miniatura de uma jovem mulher usando um vestido dourado e jóias, se o mesmo seria, de fato, uma pintura de Holbein da quinta esposa de Henrique VIII, Catherine Howard.
Os retratos de Holbein continuam causando impacto ainda hoje. Frits Duparc, diretor da Museu Mauritshuis conta que, ao ver pela primeira vez o retrato de um jovem, teve a impressão de estar diante de um assassino: expressão de frieza, olhos amarelados e a crueldade estampada em torno da boca.
De fato, as pesquisas confirmaram que se trata do retrato de Richard Southwell, um inescrupuloso aristocrata da corte inglesa, que não hesitava em liqüidar seus inimigos.
Enquanto Holbein trabalhava em um outro retrato de Henrique VIII em 1543, ele morreu de praga.
Retratos
Holbein sempre fez retratos realmente detalhistas de seus modelos usando lápis, tinta e giz colorido, hoje considerados peças de arte por si só. Ele transferiu os esboços desses desenhos para a pintura final usando minúsculos buracos nos desenhos, através dos quais o carvão em pó era transferido. Anos mais tarde, ele usaria um tipo de papel carbono. Os desenhos originais eram muito detalhados nas faces, mas em geral, não incluíam as mãos. As roupas eram apenas indicadas esquematicamente. Os desenhos originais, portanto, tinham a mesma escala das pinturas finais. Leves julgamentos de caráter podem ser percebidos nos trabalhos de Holbein, como podem ser vistos nos retratos de Thomas Cromwell, Desidério Erasmo e Henrique VIII. Enquanto esses julgamentos não são explícitos, eles apresentam uma interessante perspectiva que dá a cada trabalho de Holbein um caráter definitivo.
Retratos
Holbein sempre fez retratos realmente detalhistas de seus modelos usando lápis, tinta e giz colorido, hoje considerados peças de arte por si só. Ele transferiu os esboços desses desenhos para a pintura final usando minúsculos buracos nos desenhos, através dos quais o carvão em pó era transferido. Anos mais tarde, ele usaria um tipo de papel carbono. Os desenhos originais eram muito detalhados nas faces, mas em geral, não incluíam as mãos. As roupas eram apenas indicadas esquematicamente. Os desenhos originais, portanto, tinham a mesma escala das pinturas finais. Leves julgamentos de caráter podem ser percebidos nos trabalhos de Holbein, como podem ser vistos nos retratos de Thomas Cromwell, Desidério Erasmo e Henrique VIII. Enquanto esses julgamentos não são explícitos, eles apresentam uma interessante perspectiva que dá a cada trabalho de Holbein um caráter definitivo.
Não deixe de visitar as Obras de Hans Holbein no Tópico Galeria de Artes
e o artigo Renascimento em História da Arte
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